sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Educação Física Escolar no Limbo


Pesquisa mundial afirma que quatro em cada cinco crianças são sedentárias. Resultado de espantar, mas nenhuma novidade que não fosse previsível. Uma frase dita em reportagem vinculada no “Hora 1” foi até meio irônica: - As escolas deveriam dar mais importância às aulas de Educação Física.
O mesmo sistema educacional que há anos vem tentando empurrar a educação física para o fundo da prateleira. Diminuem as horas de aula, tentativas de impor somente aulas teóricas, extinguindo as atividades práticas, improvisando professores de outras áreas para atuar na disciplina, principalmente nas séries iniciais, onde se cria o gosto pela prática das atividades. Os cabeças da educação no Brasil buscam espelhar nosso sistema de ensino em outros países, mesmo que as realidades sejam absurdamente diferentes. O mais incrível é ver nesses exemplos, a grande importância para com a disciplina de Educação Física. Nos Estados Unidos existem programas que acompanham o aluno atleta até concluir o ensino superior. No Brasil, criam-se Jogos Escolares que nada mais são do que “aparências”, para se dizer estar realizando algo relacionado esporte escolar. Não oferecem incentivos às escolas, poder público municipal e estadual só tendem a ajudar quando há destaques nas fases nacionais, pois é quando o interesse é voltado para a politicagem.
A função da escola não é formar atletas, mas formar cidadãos capazes de viver em sociedade, fazendo-se necessário aprender, compreender e respeitar regras, saber a importância dos valores, respeito às diversidades, desafios que só podem ser superados com o trabalho em equipe, a importância da harmonia entre corpo e mente para formação de um ser sociável e saudável, processo de aprendizado que a Educação Física proporciona como nenhuma outra disciplina do currículo poderia alcançar.
O maior mal da sociedade é comprovadamente será doenças causadas pela falta de hábitos saudáveis, mas esse futuro torna-se cada vez mais o presente. Tratar a doença é mais difícil, dolorido e apresenta um custo muito alto, mas infelizmente o Brasil não é um pais que pensa no futuro!


Paulo Roberto C. de Sousa (Trator)
CREF 009775-G/CE

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