Queria eu, neste dia 22 de setembro, poder dizer: “Vamos comemorar, pois no Dia Mundial Sem Carro, o IPI das bicicletas foi extinto no Brasil”.
Em um País que sediou uma discursão ambiental internacional (Rio + 20), quer-se tratar de assuntos sobre ecologia e toma como medida diminuir o IPI para automóveis, superlotando as ruas já saturadas de carros, ruas essas sem o menor planejamento ou condições mínimas de tráfego.
Pagamos impostos nas bikes; porque não vemos ciclovias como obrigatoriedade nas leis municipais? Estradas são reformadas e construídas, não vendo uma simples ciclofaixa ou ciclovia; depois, fala-se em melhorar o ar que respiramos, querem que tenhamos uma vida mais saudável, praticando exercícios sem oferecer ao povo áreas de lazer. Falo da bike por ser minha paixão, mas outras atividades também têm suas dificuldades, até mesmo uma simples caminhada nesse “Dia Sem Carro” é algo que devemos analisar. Calçadas em péssimas condições, respeito ao pedestre no trânsito, sem falar de segurança pública.
Queremos ser um País de primeiro mundo com atitudes de quinta categoria? Apesar dos pesares, façamos um esforço de nesse “Dia Mundial Sem Carro” contribuirmos de alguma forma. Para melhoria da qualidade de vida.
